Dia 07 de abril é comemorado o Dia do Médico Legista. É uma data muito importante, pois homenageia a medicina legal. Os médicos legistas trabalham realizando necrópsias nos corpos de humanos mortos, para verificar o que poderia ter causado a sua morte, em casos de mortes por acidentes, assassinato ou suicídio.
Eles também realizam o exame de corpo de delito em vítimas vivas. Em casos de mortes naturais, eles não trabalham. Após a perícia, o médico legista elabora um laudo contendo todas as informações apuradas sobre cada caso, como o tipo de arma usada no crime, quando for o caso; o que provocou a morte, e demais fatos que ocorreram durante o crime ou acidente.
Para ser um médico legista, é preciso ter concluído o curso superior em Medicina, e também ter conhecimentos básicos sobre biologia, direito, balística e química.
É esse profissional também quem libera os corpos e expede o atestado de óbito, contendo o diagnóstico de “causa mortis”.
O Dia do Médico Legista existe desde 1.886, após a aprovação da lei n.° 18, em que a perícia médico-legal foi oficializada, mediante a assinatura do Presidente da Província de São Paulo, o conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira.
A profissão de médico legista existe desde os tempos antigos, e evoluiu muito com o passar dos anos. Houve um tempo em que a igreja considerada um pecado abrir corpos, fazendo com que a profissão fosse marginalizada.
A Medicina Legal já recebeu vários sinônimos. Por exemplo, na Roma Antiga, em que os juízos recebiam o apelido de sábios de Roma, a medicina era chamada de Forense Jurídica. Trébuchet a chamava de Medicina da Lei, e Prunelle deu a ela o nome de Medicina dos Tribunais.
O médico legista deve ser imparcial no exercício da sua função. Deve, também, ter ética e manter sigilo a respeito de laudos e de relatos de vítimas e de seus familiares.
