Em 11 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, conforme estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas). A ideia é que a data sirva para comemorar os feitos que as mulheres realizam na área, e também para incentivar as novas gerações à optarem pela carreira científica.
A escolha da data aconteceu durante um fórum que tratava de saúde feminina e de desenvolvimento, que a ONU organizou juntamente com a RASIT (Royal Academy of Science International Trust), uma ONG que atua promovendo a educação para a ciência de jovens.
Desde que a RASIT foi fundada, em 1969, ela já atuou na formação de mais de 21 mil estudantes. Dentre os quais 10,5 mil estudantes eram meninas.
No dia 22 de dezembro de 2015, a data de 11 de fevereiro foi aprovada pela Assembléia das Nações Unidas, pela Resolução A/RES/70/212, e tem como principal objetivo garantir o acesso igualitário e integral das mulheres e das meninas no campo da ciência.
Ao comemorar esse dia, espera-se que o papel das mulheres e meninas nas comunidades de tecnologia e ciência seja reconhecido e, ao mesmo tempo, que ele também se fortaleça.
Para os próximos anos, a área de pesquisa científica desempenhará um papel de extrema relevância no que tange o monitoramento das tendências mais importantes nas áreas de saúde, energia, segurança alimentar, alterações atmosféricas, água e saneamento, e de gerenciamento dos ecossistemas terrestres e oceânicos.
E, nesse contexto, a participação das mulheres será muito importante para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável possam ser implementados.
As mulheres são fundamentais para o desenvolvimento. Porém, elas ainda são excluídas de participarem integralmente na ciência. Do total de pesquisadores que existem no mundo, as mulheres representam menos que 30%.
Para esse ano de 2019, o tema escolhido foi “Investimento em Mulheres e Meninas na Ciência para Crescimento Sustentável Inclusivo”.