Em 18 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo. Trata-se de um dos principais problemas considerados de saúde pública a nível internacional, e que vem preocupando todas as nações do mundo, uma vez que ele tem a capacidade de afetar os valores sociais, políticos, culturais e econômicos de uma sociedade. Ao todo, cerca de 15% de toda a população brasileira é alcoólatra. Desse total, a maior parte é composta de jovens com idade entre 18 e 29 anos.
Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), o alcoolismo é uma doença, bem como a dependência nas demais drogas lícitas e ilícitas. De acordo com uma pesquisa, divulgada em janeiro de 2009 pelo Ministério da Saúde, entre os anos 2000 e 2006, a taxa de mortes relacionadas ao consumo de álcool apresentou um aumento de 18%.
O consumo elevado da bebida retrata o verdadeiro erro na relação que grande parte das pessoas mantém com a mesma. Para muitas pessoas, o álcool é visto como algo que faz parte da rotina, como algo comum. E é aí que mora o perigo. O consumo prolongado de bebida alcoólica afeta quase todos os órgãos do indivíduo de maneira grave, provocando uma série de problemas.
O alcoolismo é considerado doença crônica, e apresenta aspectos socioeconômicos e comportamentais, e que se caracteriza pelo consumo em excesso de bebida alcoólica, o consumo compulsivo da bebida. Dessa forma, o indivíduo vai criando uma tolerância progressiva à intoxicação que o álcool produz, e passa a apresentar sinais de abstinência quando fica sem a droga.
Alguns fatores geralmente associados à dependência do álcool são: a predisposição genética, sentimento de insegurança, de ansiedade, a angústia, depressão, aspectos culturais e também o acesso facilitado à bebida em geral.
De acordo com relatório emitido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o consumo de bebida alcoólica mata, por ano, mais de 3 milhões de pessoas ao redor do mundo. Além de ter a capacidade de provocar mais de 200 tipos diferentes de doenças, como o câncer, demência, cirrose hepática, trombose, gastrite, impotência, pelagra, infarto, anorexia alcoólica, problemas circulatórios, e muito mais…
Alguns estudos realizados nos Estados Unidos apontam que o álcool atua no organismo como um antidepressivo com ação rápida. E, por isso, tantas pessoas com depressão acabam se tornando alcoólatras. Muitos buscam no álcool uma espécie de válvula de escape para os problemas.