O dia 1º de janeiro foi instituído no Brasil em 1935, por meio de uma lei, por Getúlio Vargas. É um feriado nacional. A ideia é brindar, ao mesmo tempo, o recomeço e o desejo de fraternidade e de paz ao mundo inteiro. Nesse dia, comemora-se a chegada do ano novo, em vários países ao redor do mundo.
Quem propôs essa data foi o Papa Paulo VI, no dia 08 de dezembro de 1967. Ele tinha a intenção de promover os votos de felicidade para todas as nações.
A ONU (Organização das Nações Unidas), reconheceu o dia 1º de janeiro como o Dia da Confraternização Universal, ou seja, o dia da paz e da união entre todos os povos. A ideia do Papa Pulo VI era que a proposta do dia 1º de janeiro fosse além da igreja católica, pois a celebração de paz, segundo ele, ficaria completa apenas se todos os homens se envolvessem.
O que o Papa e a ONU queriam era eliminar as guerras e violência no mundo. Coincidência ou não, um ano após o papa propor a data para comemorar a Confraternização Universal, aconteceram muitas situações que marcaram época, como o assassinato de Martin Luther King e de Robert Kennedy, a Guerra do Vietnã, AI-5, dentre outros.
Por causa desses acontecimentos, o Papa ficou incumbido de escolher um tema anual para ser discutido a partir do primeiro dia do ano. Atualmente, é o Papa Francisco quem escolhe esse tema.
A comemoração do ano novo tem início na noite do dia 31 de dezembro. As famílias costumam se reunir para aguardarem juntos a chegada do ano que se inicia. À meia noite, todos se cumprimentam e fazem os seus pedidos para o próximo ano.
É muito comum as pessoas usarem roupas brancas na virada do ano, pois é a cor que simboliza a paz. Algumas famílias preparam uma linda ceia e abrem champanhe para brindarem.