Origem do Dia do Trabalho
O Dia do Trabalho começou nos Estados Unidos, na cidade de Chicago, no dia 1º de maio de 1886. Na ocasião, milhares de operários organizaram uma enorme paralisação, liderados pela Federação Americana do Trabalho. Nesse mesmo dia, teve início uma greve geral, que acabou paralisando os Estados Unidos.
Os trabalhadores eram submetidos à péssimas condições de trabalho. Da mesma forma, acontecia também na Europa, onde os trabalhadores estavam frequentemente fazendo greve.
Na época, a jornada de trabalho diária era de, no mínimo, 13 horas. E podia chegar a até 17 horas. Em Chicago, os trabalhadores reivindicavam para que a jornada de trabalho fosse reduzida para 8 horas diárias.
No terceiro dia da paralisação, dia 3 de maio, os policiais e os trabalhadores acabaram entrando em um confronto, que resultou em centenas de presos, 50 feridos e 6 mortes. Outro confronto aconteceu no dia seguinte, provocando mais prisões, feridos e mortos.
A paralisação passou a ser chamada de Revolta de Haymarket. Aqueles que lideraram a paralisação foram presos e acabaram sendo responsabilizados por todas as mortes que aconteceram. Dentre eles, alguns receberam como pena a prisão perpétua e outros foram condenados à forca.
A partir de junho de 1889, em Paris, a Segunda Internacional decretou o Dia Mundial do Trabalho. A ideia era prestar uma homenagem aos trabalhadores mortos e fazer com que a classe trabalhadora tivesse um dia para fazer as suas reivindicações.
O Dia do Trabalho no Brasil
No Brasil, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado somente a partir de 1895. No entanto, apenas em 1925 é que o então presidente, Artur Bernardes, legalizou a data e ela passou a ser um feriado nacional.
Em 1930, quando Getúlio Vargas era o presidente, o dia 1º de maio se tornou o dia de anúncios de medidas que fossem favoráveis ao trabalhador e foi quando também se estabeleceu o salário mínimo, em uma medida divulgada no dia 1º de maio de 1940.