O ano bissexto é quando tem 366 dias, ou seja, um dia a mais do que os anos comuns. Esse evento acontece a cada quatro anos, quando o mês de fevereiro tem 29 dias. Quem criou o ano bissexto foram os romanos, na ocasião em que Júlio César era o imperador.
A volta que a Terra dá em torno do Sol não acontece exatamente em 365 dias. Acontece em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Por isso, foi preciso ajustar o calendário de acordo com o período em que a Terra demora para dar a volta inteira ao redor do Sol.
Sendo assim, a fração de dias, quando arredondada para 6 horas, somam 24 horas em 4 anos, o que representa mais um dia no ano. Foram os romanos também quem decidiram que esse dia extra seria no mês de fevereiro, fazendo com que o mês ficasse com 29 dias.
Se o ano bissexto não existisse, as estações não teriam as suas datas tão definidas como hoje, ficariam totalmente descompensadas. Quem trabalha com agricultura, por exemplo, teria um grande problema para saber quando plantar e quando colher.
Antes, o dia a mais era acrescentado a cada 3 anos no mês de fevereiro. Porém, como o calendário gregoriano, ficou estabelecido que os anos bissextos seriam aqueles múltiplos de 4, com exceção se o ano fosse múltiplo de 100 e não fosse múltiplo de 400, como o ano 1700, por exemplo. Isso quer dizer que, a cada 400 anos, existem 97 anos bissextos. Dessa forma, considerando o calendário gregoriano, um ano tem duração de 365,2425.
Com o passar do tempo, os demais países foram adotando o calendário gregoriano. Haviam outros calendários solares que até seguiam regras de compensação parecidas. No entanto, eles inseriam o dia extra em posições e em meses diferentes. Um exemplo é o calendário Persa, em que o dia é inserido no final do ano.
