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Contabilidade e o planejamento tributário

A economia está imersa na globalização, e o mercado está cada vez mais competitivo, a alta carga tributária que existe no Brasil, em consonância com uma grande burocracia, se não for equacionado da forma correta, pode levar muita empresa à fechar as portas. E é o que acontece com várias delas, em especial com aquelas que ainda não estão preparadas para enfrentar essa dura realidade.
A Contabilidade, por se tratar de uma ciência, tem como objetivo registrar os fatos administrativos das organizações, de maneira a permitir o controle patrimonial e também as mutações que acontecem em um determinado período. Por isso, ela desempenha um papel muito importante na elaboração do planejamento tributário adequado e eficaz.
Como a maior parte dos tributos possuem sua base de cálculo e determinação dos valores na Contabilidade, o contabilista acaba se tornando um conhecedor nato de maneiras práticas de arrecadação e também de como os tributos funcionam.
A legislação é muito dinâmica, ela muda o tempo todo. E o contabilista deve estar atento à essas mudanças. Isso pode se tornar um problema na hora de elaborar o planejamento tributário para a empresa.

O Planejamento Tributário é o método usado para a obtenção de um ônus fiscal menor sobre produtos e operações, e que utiliza meios legais para isso. Recebe também o nome de “elisão fiscal”. Para que possa ter um Planejamento Fiscal correto e adequado, é preciso ter dados confiáveis e regulares.

E a Contabilidade, por ser um sistema que elabora os registros permanentes de operações, é considerada como um verdadeiro pilar para esse Planejamento.

Para a elaboração e a execução do Planejamento Tributário, é fundamental a figura do contabilista, uma vez que ele é responsável por comandar várias operações internas da organização. Geralmente, ele também é o responsável por conciliações, vários controles e também pela apuração dos impostos.
Sem contar que o contabilista, além de cooperar, ele também atua na coordenação de equipes internas, conhecendo bem as deficiências e pontos mais importantes, capazes de resultar em falhas no planejamento.
É fundamental que as pessoas que trabalham na execução das atividade, e até mesmo das tarefas de rotina, estejam motivadas. Caso contrário, de nada irá adiantar ter um planejamento fiscal de qualidade, pois uma parte do esforço se perderá pelas falhas e erros.
A organização precisa focar nas pessoas e entender que elas devem sim estar motivadas e treinadas. Quando os únicos focos da empresa são o controle e os processos, ela pode não obter os resultados esperados.
Muitas empresas economizam valores relativamente baixos, não oferecendo treinamento para os seus funcionários, e acabam gastando verdadeiras fortunas para corrigir ou arcar com os erros, como casos de interpretação nas mudanças ocorridas nas normas fiscais e falta de escrituração de crédito de impostos recuperáveis, por exemplo. 
Quando faltam informações contábeis corretas, a elaboração do planejamento tributário dependerá de dados não regulares, avulsos, que se encontram sujeitos a hipóteses, avaliações errôneas e falhas.
Nesse contexto, o contabilista desempenha um papel fundamental, sendo a pessoa chave. E ele precisa de treinamento, de apoio e, certamente, de motivação. Só assim ele participará ativamente do planejamento tributário da organização. 
Outras pessoas também podem assumir a gestão do planejamento tributário. Mas, para isso, elas devem ter sólidos conhecimentos na área de tributação.  Ainda assim, esse profissional necessita de informações regulares e atualizadas, que somente a contabilidade poderá lhe fornecer.
Hoje em dia, está cada vez mais visível a necessidade das empresas em elaborarem um planejamento tributário, para que elas possam reduzir os gastos financeiros com pagamento de impostos. E isso é importante, principalmente, para garantir a sobrevivência das empresas. 
Para a elaboração de um Planejamento Tributário eficiente, é preciso pensar nas maneiras pelas quais é possível chegar aos objetivos pretendidos. Além do mais, outros pontos também são essenciais, como os incentivos fiscais e extrafiscais, alterações na forma de conduzir operações corporativas, definição assertiva das atividades econômicas, dentre outros…

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