A reforma da previdência é um assunto que tem estado constantemente nos noticiários. A proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados em primeiro turno, prevê uma série de mudanças para várias classes de trabalhadores, além de estabelecer uma idade mínima de 62 anos para as mulheres se aposentarem e 65 anos para os homens.
Várias mudanças já foram feitas com relação ao texto-base. De acordo com a Reforma, além de um acréscimo no tempo de contribuição, há também um aumento nas alíquotas de contribuição para as pessoas que ganham mais que o teto do INSS, além de estabelecer novas regras para os trabalhadores assalariados da atualidade.
As regras não serão as mesmas para todos. Agentes penitenciários, professores do ensino básico e agentes penitenciários, são exemplos de trabalhadores que terão regras diferenciadas de aposentadoria. Além de outros…
No que diz respeito aos servidores estaduais e municipais, esses possuem um regime de previdência próprio, e que seria mantido.
Uma pergunta muito comum que a população tem feito é o motivo que levou o governo a querer tanto realizar a Reforma da Previdência. E a justificativa é que a Reforma ajudará no equilíbrio das contas públicas, além de também liberar recursos que, até então, estão sendo direcionados para a aposentadoria, para serem investidos em outras áreas, como saúde, segurança pública e educação, por exemplo.
Segundo informações, o governo federal vem apresentando enormes déficits nas contas, fazendo com que as despesas do governo cresçam de forma mais acelerada do que as receitas. E os gastos direcionados à Previdência têm contribuído muito com esse aumento das despesas, e vem crescendo a cada ano, como um resultado do envelhecimento da população.
Com a Reforma, o governo irá reduzir as despesas com aposentadorias e promover um aumento nos valores das contribuições. O que, certamente, prejudicaria a maior parte da população. A intenção do governo é fazer com que o brasileiro se aposente mais tarde, e que passe a receber benefícios menores. E, por fim, acredita-se que a economia ajudaria, e muito, a equilibrar as contas públicas. Porém, não seria a solução para todos os problemas de “falta” de recursos do governo.
Existem alguns pontos que ainda não foram aprovados pela comissão especial, como o aumento do tempo mínimo de contribuição, que passaria de 15 para 20 anos. O que seria um problema, principalmente, para os trabalhadores de baixa renda, que costumam alternar o período de trabalho entre carteira assinada, informalidade e desemprego. Essa alteração, no entanto, foi rejeitada pela comissão especial para ambos os sexos. Em especial para as mulheres, que precisam interromper a carreira profissional para terem filhos, além de terem que cuidar das tarefas domésticas também.
A Reforma da Previdência, da forma com que o governo quer conduzir, traria muitos prejuízos para a maior parte da população, sem contar que o valor que o aposentado passaria a receber seria bem menor, o que o obrigaria a trabalhar com muito mais tempo.
Enquanto a Reforma da Previdência não é aprovada, a população segue trabalhando e sem saber, ao certo, como será a sua aposentadoria. Além do mais, a idade mínima exigida é algo fora da realidade da população brasileira, que trabalha muito até chegarem à terceira idade, e que ainda não possuem condições de saúde adequadas.
