Setembro amarelo é uma campanha brasileira ainda pouco conhecida, de prevenção ao suicídio. Ela começou em 2015. O mês de setembro foi o escolhido porque o dia 10 desse mês já era considerado, desde 2003, como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, devido à uma iniciativa da International Association for Suicide Prevention. O objetivo era promover debates e eventos que abordassem o assunto e servissem para alertar a população da importância do tema.
Setembro Amarelo é uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Centro de Valorização da Vida (CVV). No decorrer do mês, é costume iluminarem alguns locais públicos de amarelo como, por exemplo, o Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros.
A incidência de casos de suicídio no Brasil é muito alta. E os casos são ainda mais comuns entre os jovens. A situação é tão alarmante, que já é considerado como um problema de saúde pública.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte por suicídio já ocupa o terceiro lugar de mortes de jovens entre 15 e 29 anos de idade. Para a OMS, 90% dos casos de suicídio são passíveis de prevenção.
A cor amarela da campanha foi inspirada, de acordo com a Associação Catarinense de Psiquiatria, na história de um jovem norte americano que, aos 17 anos de idade, se suicidou dirigindo seu carro que era pintado de amarelo. Familiares e amigos do rapaz chamado Mike Emme distribuíram cartões contendo fitas amarelas e com mensagens de apoio, para ajudar as pessoas que estivessem passando por situações de desespero ao redor do mundo, como o rapaz que morreu. O fato teria acontecido em 1994.
Os pais de Mike deram início à campanha de prevenção ao suicídio chamada “yellow ribbon”, ou “fita amarela”. O próprio Mike teria restaurado e pintado o carro de amarelo.
